CRISTIANISMO E ESPIRITISMO – SOBRE ANJOS E DEMÔNIOS

A low angle shot of a female statue with wings in black and white

Antes mesmo do surgimento do Cristianismo e do Espiritismo, Sócrates e Platão nos trazem ensinamentos equânimes e profundos sobre as duas doutrinas.

A Doutrina Socrática, 400 A.C., esclarecia:

“Os demônios preenchem o espaço que separa o Céu da Terra. São o elo que une o Grande Todo consigo mesmo. A divindade não entra nunca em comunicação direta com o homem; é por intermédio dos demônios que os deuses se correspondem, se relacionam e conversam, seja durante a vigília ou durante o sono”.

A palavra “daimon”, da qual se originou demônio, antigamente não era compreendida no sentido negativo, como nos tempos atuais. Essa palavra não se aplicava apenas aos seres malévolos, mas aos espíritos em geral, entre os quais se distinguiam os espíritos superiores, chamados deuses e os espíritos menos evoluídos ou demônios propriamente ditos, que se comunicavam diretamente com os homens.

O Espiritismo ensina também que os espíritos povoam o espaço; que Deus somente se comunica com os homens por intermédio dos espíritos puros, encarregados de nos transmitir a Sua vontade. Que os Espíritos se comunicam conosco durante a vigília e durante o sono.

Substitua-se a palavra demônio por espírito e tereis a Doutrina Espírita; coloque-se a palavra anjo e tereis a Doutrina Cristã.
A preocupação constante do codificador da doutrina espírita, Allan Kardec, tal como a compreendiam Sócrates e Platão, é a de ter o maior cuidado com a alma em relação à eternidade nem tanto a esta vida, que é apenas um instante. Pois, se a alma é imortal, não é mais sábio viver com vistas à eternidade?

“E, quanto aos anjos, diz: Faz dos seus anjos espíritos, E de seus ministros labareda de fogo”. Hebreus 1:7

Por Mauro Falcão em 28/06/2019, baseado no Evangelho Segundo o Espiritismo.

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Mauro Falcão
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