“Se a Doutrina Espírita fosse uma concepção puramente humana, ela teria como garantia somente as luzes daquele que a tivesse concebido.
Ora, ninguém aqui na Terra poderia ter a pretensão de possuir para si a verdade absoluta. Se os Espíritos que a revelaram exclusivamente houvessem se manifestado a um só homem, nada lhe garantiria a origem, pois seria necessário crer na palavra daquele que dissesse ter recebido deles os seus ensinamentos.
Deus quis que a nova revelação chegasse aos homens por um meio mais rápido e mais autêntico. Eis por que encarregou os Espíritos de levá-la de um polo a outro, manifestando-se por toda a parte, sem dar a ninguém o privilégio exclusivo de ouvir a sua palavra. Um homem pode ser enganado e pode enganar-se a si mesmo, mas tal não ocorre quando milhões veem e ouvem a mesma coisa.
É uma garantia para cada um e para todos. Além disso, pode fazer-se desaparecer um homem, mas não se faz desaparecerem multidões; pode-se queimar livros, mas não se pode queimar Espíritos. Ora, mesmo que se queimassem todos os livros, a fonte da doutrina continuaria inesgotável, pois ela não se encontra na Terra.
São os próprios Espíritos, na verdade, que fazem a propagação com a ajuda de inumeráveis médiuns que eles despertam por toda a parte”.
Notem que em todas as épocas, em diversas culturas, povos e religiões há a crença na imortalidade da alma e na comunicação com os espíritos, embora sob o nome de Deuses e anjos. Em síntese, na busca da verdade, há uma trindade a ser respeitada: Pluralidade de fontes, independência e idêntico conteúdo!!!
“No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade…”. João 4:23-24
Escrito por Mauro Falcão, em 26.07.2019, conforme o Evangelho Segundo o Espiritismo.